visão

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quinta-feira, 14 de julho de 2011




Se havia algo acontecendo isso eu não sabia, mas algo estava diferente.À dias que minha mente não havera de se sentir tão exaurida, ela simplesmente cogitava coisas utópicas demais e isso me deixava exacerbada.Cada pensamento era uma energia fora e gasta, minha cabeça martelva sem dó e piedade, isso me daria uma ótima analogia entre ela e uma reforma da casa do vizinho, mas o mais incrível é que eu procurava ideias para pensar e isso só me prejudicava, eu precisava escutar, falar, menos pensar.Eu era todos os instrumentos de uma orquestra.Eu era o último e máximo volume da caixa de som.Sentia-me esgotada, eu estava igualando-me a última gota de água da garrafa, era tudo um grande vazio.Eu era um vazio.Havia um contraponto entre o meu eu e o meu pensar.






Eu estava no muro, lá em cima, eu pensava e continuava num vazio.Fiquei lá em cima por horas até que percebi que eu me ofendia à toa e até em próprio pensamento.Eu precisava olhar para novos horizontes.Então pensei algo bom ao que me deu ideia de ler um livro, qualquer que fosse, o primeiro que eu encontrasse.Eu vi lá na escrivaninha um livro de filosofia, eu o abri e a primeira coisa que li foi '' Penso, logo existo.''Ergui minha cabeça e desci do muro.Eu nunca havia sido um vazio.

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